O Anel do Dragão - Aventura Solo


Esta é uma aventura solo de RPG que utiliza ferramentas de HTML5 e Javascript para exibir as partes da história. Diferentemente dos livros, esta aventura utiliza alguns lances de sorte baseados nas características do personagem escolhido. Seguir as mesmas ações pode não resultar no mesmo final. Existem vários finais, será que você consegue chegar ao melhor deles? Qualquer dificuldade, reclamação, sugestão ou correção, deixe nos comentários!
Antes de iniciar sua brava jornada, um herói deve conhecer a si mesmo! Quem é você, herói?
Introdução
Você é NOME, o personagem escolhido, um grande seguidor e amigo do rei. Após anos de amizade e serviço, o rei está velho, acamado, e logo passará o reino para as mãos de seu único filho, o príncipe Magnus. Por isso, há pouco tempo você foi designado como o guardião do príncipe, dedicando sua vida a protegê-lo e guiá-lo pelo caminho da justiça.

Após alguns dias sem contato direto, você é chamado para conversar com o rei em seu leito de morte. Sua pele enrugada e seca está coberta por grossas mantas de peles e pelos de animais das montanhas, sua barba completamente branca repousa sobre a manta e seus olhos azuis estão cada vez mais claros e cegos.

- Oh, querido NOME. Só posso agradecer-lhe por ter me permitido alcançar os anos que agora me acabam. É uma pena que eu só tenha conseguido um filho tão tarde na vida, pois agora partirei sem vê-lo assumir o trono como um verdadeiro homem formado. Por isso coloco em você toda a minha esperança de que ele sobreviva à este mundo hostil tempo o suficiente para que meu neto também seja um grande rei.

- Rei Julian, você sempre foi e sempre será lembrado como um pai para mim. Tudo que sou hoje foi graças a sua generosidade de me acolher em sua família. Pode descansar tranquilamente pois estou cuidando da segurança do príncipe Magnus como cuidaria de um irmão ou mesmo de um filho. Farei com que ele se torne o melhor rei que estas terras já tiveram. Eu sei, e por isso devo encarregá-lo de mais uma tarefa de extrema importância, onde a discrição é essencial. Ninguém deve saber.

- Claro, o que desejar eu farei!

- Atrás daquele baú há uma pedra solta na parede. Dentro dela há um anel, o Anel do Dragão. Esta peça é muito mais do que apenas uma joia, ela é a concentração do caos e da morte, comprimidos no ouro forjado.

- Você quer que eu fique com ele?

- NUNCA! Esse anel é perigosíssimo. Não deve nunca ser usado por ninguém, muito menos Magnus e tão pouco você. Este anel leva seu portador à loucura por causa da ganância pelo poder.

- É um anel mágico? Mas o que ele faz?

- Este anel invoca Khan Tsalah, o dragão de fogo das montanhas de Khashir.

- Mas esta história é apenas uma lenda!

- Antes, fosse, meu querido, antes fosse… Você deve levar este anel amaldiçoado para um local seguro e enterrá-lo para que ninguém mais possa usá-lo, nem mesmo Magnus. Vá, agora, sem falar com ninguém, e enterre esta desgraça.

Sem argumentar você assume a missão, monta em seu cavalo e sai do castelo dirigindo-se para fora do reino. Você precisa escolher um lugar para esconder o painel. Mas qual será o lugar mais seguro?
O Pântano Sombrio
Você chega ao pântano após uma longa viagem de noites ameaçadoras mal dormidas e pouca comida. O lugar subitamente muda os ares para uma névoa intensa e um céu cinza. As árvores de aparência morta ainda apresentam grandes folhas verdes e raízes grossas saltando da lama. Todos os seus passos para todos o lados marcam o chão com profundas pegadas e quase roubam-lhe as botas. Adentrar mas profundamente é muito arriscado e desnecessário.

Uma última consideração o leva a pensar sobre a utilidade do anel. Quem sabe, assim como o rei foi capaz de guardá-lo, você também não o seja? Ou seria um risco muito grande que caia em mãos erradas? Talvez o rei saiba justamente o desgaste que esta preocupação traga na mente e esteja te poupando.
A Floresta dos Elfos
Você chega à floresta cansado por uma viagem de urgência com noites mal dormidas e uma alimentação desleixada. Logo que avista as primeiras árvores gigantescas formando uma muralha que toca as nuvens, você sabe que é o mais longe que pode chegar. Você tem apenas alguns minutos antes que seja mal recebido por criaturas protetoras.
A Montanha do Beholder
Ao chegar no pé da montanha você descansa a noite e aguarda o sol da manhã para subir. Após algumas horas passando por passagens estreitas, subindo e se esgueirando em cantos invisíveis, quase sendo derrubado pelo limo das pedras, você encontra uma pequena caverna onde mal cabe dentro.
Você arremessa o anel com força para dentro do pântano, vendo ele desaparecer em meio à nevoa, sem ao menos ouvi-lo tocar o chão.
Você se aproxima de um punhado de árvores de raízes grossas que saltam do chão e se entrelaçam e faz um buraco com as mãos fundo o suficiente para esconder seu punho. Sem exitar coloca o anel e cobre rapidamente, camuflando a terra mexida.
Após rastejar por alguns metros, sem conseguir mais enxergar nada, você encontra uma pedra do tamanho de seu punho levemente enfiada em um montinho de terra. É uma boa ideia enterrar o anel e marcar com a pedra, quem sabe um dia de desespero você possa voltar e reavê-lo, não é?
O Duro Retorno
Você retorna ao reino cansado e com fome após a súbita jornada. Quando passa pelas primeiras casas vê alguns camponeses o encarando como se tivessem algo a dizer. Você experimenta um sinal com a cabeça mas é ignorado. Após algumas horas, próximo da cidade que beira o castelo, alguns mendigos riem e outros o xingam. Pessoas fecham as portas e viram as caras para você enquanto passa. Até mesmo soldados evitam cruzar o olhar com o seu. Algo muito ruim aconteceu. Ao chegar no castelo um dos soldados que protegem a entrada o notifica para ir ao salão real. Lá você encontra um caixão real. Não é preciso se aproximar para saber que se trata do rei.
Ao lado do caixão está o Duque, que nunca foi seu amigo mas sempre foi muito leal ao rei e sempre te apoiou. Ele te observa com olhos vermelhos e lacrimejados. Sua boca tremula tentando dizer algum coisa.

- O… Onde… Onde você esteve? Que tipo de guardião é você?

- Mas.. como? Ele estava para morrer, o que eu poderia fazer?

- Estou falando de Magnus, seu idiota!

- O que… o que aconteceu?

- Você é um incompetente! Ele sumiu enquanto você foi dar o seu passeiozinho. Não conseguimos encontrá-lo em nenhum lugar depois que Julian faleceu! Eu torci para que ele estivesse com você, mas os guardas me disseram que viram você sair sozinho. Ele foi visto na taverna real se embebedando logo após a notícia sobre o rei. Ninguém mais o viu desde então, agora todos dizem que ele fugiu de medo de suas responsabilidades.

- Mas não é possível! Ele não é mais uma criança!

- Seu idiota! Se não encontrá-lo imediatamente eu deixarei você na mesma posição que o rei, só que seu caixão será de vermes!!
Logo atrás de você uma voz clama seu nome, você se vira e vê o Conde Batista com uma feição preocupada.

- NOME, até que enfim! Onde esteve quando mais precisávamos?

- O que quer dizer, Batista? Aconteceu alguma coisa enquanto estive fora?

- Obviamente o inevitável você já descobriu. Mas você falhou em sua missão! O príncipe sumiu!

- Não é possível, ele não é mais uma criança.

- Não é só isso, NOME, o Duque… ele está morto! Foi envenenado enquanto procurava pelo príncipe. Temo pelo pior...

- Não pode ser! O Duque! Eu… eu não podia imaginar… Pode deixar, Conde Batista, farei meu serviço e trarei nosso rei ao trono imediatamente!
A Taverna Real
Chegando na Taverna Real, o taverneiro o encara com um olhar de desaprovação. Não há clientes e o taverneiro apenas recolhe a louça lavada, recolocando os copos secos na estante.

- O príncipe esteve aqui, Taverneiro, em algum momento nestes últimos dias?

- Se você não sabe, eu menos ainda.

- Deixe de bobagem e me conte o que sabe, não temos tempo para perder.

- Quem perdeu tempo passeando não fui eu. Não venha com seu ar de herói pra cima de mim. Eu só sirvo meus clientes.
Você não se conforma com tamanho desrespeito e dá um belo soco bem no meio da cara do taverneiro, que cai a nocaute instantaneamente. Não há mais nada aqui na taverna que possa te ajudar.
- Taverneiro, eu estive em uma missão à pedido do próprio rei, tentei ser o mais breve possível e não imaginei que pudesse acontecer algo ao príncipe dentro deste castelo em tão pouco tempo, principalmente em um momento tão importante. Eu falhei em protegê-lo mas ainda posso me redimir e salvar o reinado. Por favor me ajude com qualquer informação!

- Tá certo, pare de choramingar. Ele veio beber com uns amigos. Deu pra ver que ele estava bem abalado com a morte do rei. Mas não houve nada incomum, eles saíram daqui levemente bêbados.

- E você sabe para onde ele foi?

- Não tenho certeza, mas ouvi ele dizer que precisava falar com o Conde.

- Obrigado, Taverneiro, não esquecerei da sua ajuda!
O Quarto do Príncipe
No quarto do príncipe Magnus não há nada de estranho à primeira vista. A porta não aparenta nenhum arrombamento, a cama foi arrumada pelas camareiras como de costume e sua mesa está com diversos livros espalhados, como ele sempre deixou.
Você encontra uma anotação num pedaço de pergaminho jogado sobre todos os livros na mesa. Aparentemente escrito com sangue, diz “O Duque está tramando algo. Conde Batista”. Provavelmente após receber esta mensagem o príncipe foi procurar o Conde ou o Duque.
Você não encontra nada de anormal, só está perdendo seu tempo aqui.
O quarto da Rainha
Você bate à porta do quarto da Rainha, mas nenhuma resposta retorna. Você sabe que ela está de luto e não saiu do quarto desde o falecimento do rei. Você pode sofrer graves consequências por entrar no quarto, mas a importância é muito maior que o respeito, e você arromba a grossa porta de madeira com um esforçado golpe na fechadura. Logo que a porta se abre o cheiro de podridão toma o ar, a rainha está enforcada pendurada no lustre no meio do quarto. Tudo indica que ela subiu na cama e se matou, mas você, conhecendo a rainha, duvida que ela se suicidaria frente a qualquer situação.
Você encontra pedaços de tecido de algodão chinês alaranjado. Você sabe que apenas o Conde possui esse tecido.
Você não encontra nada que possa lhe indicar que outra pessoa tenha estado ali, provavelmente ela se matou pela tristeza de perder o marido e o filho no mesmo dia.
O jovem soldado
No meio do caminho você é interrompido por um jovem soldado. Você mal o conhece mas já o viu algumas vezes em serviço direto à rainha. Ele corre em sua direção completamente afoito. Sua expressão desesperada lhe intriga mais do que a ausência de parte de sua armadura e principalmente sua espada.

- Senhor, senhor! Por favor! - Ele se apoia nos joelhos e faz uma pausa para retomar o fôlego. - Eu não sei mais a quem recorrer, por favor acredite em mim! Todos estão loucos!

- Mas que história é essa? Recomponha-se jovem! Me conte tudo!

- Senhor, o Duque está morto, a Rainha está morta. Todos estão acreditando em suicídio, mas é absurdo. Ninguém me ouve! Eu sei que eles foram assassinado, sei que há alguém por trás disso tudo, mas o Conde não me dá ouvidos, o Barão ri de mim e os outros soldados parecem zumbis, mal me respondem.
Você se lembra de situações parecidas de histórias de bruxas e fica convencido de que há um plano para destronar o príncipe e o motivo pelo qual conseguiram acessar o castelo foi a ajuda de uma bruxa. Ainda assim teria de ser uma pessoa de dentro do castelo para te acesso tão fácil a todos. Dos boatos e fofocas, você se lembra de comentários maldosos a respeito da mulher do Conde, será que eram tão maldosos assim? Você leva o jovem soldado consigo e parte em busca do Conde e da Condessa.
Você percebe que essa história é absurda e provavelmente o príncipe se escondeu na fossa enquanto todos se desesperaram neste momento crítico e estressante. O jovem soldado é apenas um garoto e está tão louco quanto os outros. Você o manda descansar e lhe garante resolver a situação o quanto antes, partindo diretamente para os aposentos do Conde.
A Condessa
Chegando nos aposentos do Conde, a porta está aberta e a condessa está olhando pela janela o belíssimo pôr-do-sol que reluz alaranjado por todo o quarto. Ela percebe sua presença e se vira, revelando um rosto triste e cheio de lágrimas.

- Condessa, preciso falar com o Conde, é urgente!

- Ele está no salão principal, junto do Barão Demonos. Os dois estavam discutindo sobre os suicídios. Oh, jovem NOME, como pôde nos decepcionar...

A Condessa se aproxima vagarosamente olhando profundamente em seus olhos enquanto lágrimas inundam seu rosto.
Você percebe na mão da Condessa leves feridas recentes e se lembra de rituais onde bruxas produziam feitiços poderosos executando cortes similares.
Você a ataca sem exitar, em um movimento brutal de sua espada com um rápido feitiço paralisante, mas a Condessa vislumbra seus movimentos e se esquiva como fumaça, apresentando sua verdadeira forma sombria e desgraçada. Ela salta em sua direção como um tigre e você rapidamente se abaixa deixando ela passar direto sobre sua cabeça. Então você percebe que o jovem soldado estava logo atrás de você e quando olha para ele vê apenas seus restos cadavéricos despencando ao chão enquanto a bruxa desliza como névoa pelos corredores.
Chegando no salão principal você rapidamente visualiza o Conde deitado com braços e pernas abertas em um círculo de sangue. Seu próprio sangue que ainda vaza da ferida em seus pulsos. Mal você se aproxima e é lançado contra a parede por um impacto brutal. No instante que se orienta mal abre os olhos e sua última visão é o rosto demoníaco e desgraçado da condessa vindo em sua direção.
A condessa se aproxima olhando diretamente em seus olhos, o que parecia uma pequena prece se revela um encantamento. Você estava se preparando para fazer-lhe uma nova pergunta mas percebe que o ar simplesmente trava em seu pulmão, não querendo sair nem entrar.
Você não resiste ao encantamento da bruxa, seu corpo trava como se fosse uma estátua, sua pele fica gelada, seus membros dormentes, e sua visão escurece. Nem foi capaz de perceber a estátua de mármore na qual foi transformado antes de ter sua vida removida.
Você resiste ao encantamento e consegue se mover, movendo sem exitar sua espada em direção ao pescoço da bruxa conjurando um contra-feitiço de cancelamento, mas a bruxa se dissipa em fumaça negra pelo ambiente, antes que você conclua sua ação. O jovem soldado, no entanto, não teve tanta sorte e foi transformado em estátua.
Você corre pelos corredores do castelo seguindo o rastro esfumaçado da bruxa que quase o deixa para trás. Você a vê entrar nos aposentos do Barão Demonos e entra em seguida sem exitar. Ela acaba de retomar a forma de Condessa e está vulnerável.
Ela mal tem tempo de se mover enquanto você salta ferozmente com sua espada. Um movimento direto e rápido corta o pescoço da bruxa e lança sua cabeça pela janela. Antes que a cabeça ou o corpo toque o chão, ambos queimam e se reduzem a cinzas que mais parecem ferrugem.
Mal você entra no aposento, suas palavras mágicas ressoam e sua mão apontada para a bruxa emite um forte raio de luz branca. A luz toca a Condessa e instantaneamente a confina em uma pedra de gelo iderretível. Mais movimentos mágicos e uma palavra final fazem com que o gelo se parta em milhares de pedaços, destroçando a bruxa.
Você inicia sua reza divina e quando entra no aposento ergue seus punhos abertos clamando por seu auxílio. A bruxa mal se mexe e uma luz branca cegante surge ao redor de seu corpo, todos os traços demoníacos e pútridos da bruxa são dilacerados, revelando o corpo velho e cansado da Condessa. O brilho se apaga e o corpo natural da Condessa se revela tão velho que os ossos se partem sozinhos e os órgãos se desmancham sobrando apenas uma gosma humana ao chão.
Mal você entra no aposento, seu ataque é repelido pela bruxa com um jato negro de terror que atravessa seu peito. Você sente a dor, o horror, o pânico e todos os sentimentos mais negativos rasgando seu coração de dentro para fora. Ele bate tão rápido e tão forte que todos os seus orifícios sangram. Sua cabeça parece que vai explodir e seu corpo é arremessado de volta ao corredor. Você nem percebe a queda pois já está morto.
O Criminoso Revelado
Mal você recupera o fôlego e as ideias, o Barão Demonos entra pela porta acompanhado de quatro guardas bem armados.

- NOME, você está preso pelo desaparecimento do príncipe, e por forçar o suicídio da família real, trazendo as trevas para o nosso reino.

- Não, espere! A Condessa era uma bruxa, ela era a verdadeira culpada!

- Bruxa? Pensa que podemos ser enganados com lendas infantis? Guardas, prendam-no imediatamente!

No momento você está cercado e não vale a pena tentar resistir. Os guardas tomam sua arma, seguram em seus braços e o guiam para a prisão do castelo. O Barão não os acompanha e durante o trajeto os guardas fazem comentários entre si e com outros soldados que encontram no caminho, zombando de sua situação deprimente e da sua traição. Mas alguns comentários sobre o Barão te fazem perceber algo muito claro, e se sente um estúpido de não ter percebido antes.

Você sabe que o rei teve um caso com uma camponesa, um caso que ficou em sigilo principalmente graças a você. Pouco mais de dez anos depois o Conde e a Condessa se juntaram ao rei, junto com o Barão Demonos. Você nunca havia parado para questionar mas agora está até claro demais o relacionamento deles. Tudo se encaixa. O Barão é filho da Condessa, que teve o caso com o rei Julian, provavelmente enfeitiçado. Com o nascimento do príncipe ela perdeu a oportunidade de revelar o filho bastardo como descendente. A menos que ele rejeitasse o trono. Por isso eles conseguiram enganar a todos. Você precisa impedir o Barão e descobrir o paradeiro do príncipe.
Você se aproveita que os guardar relaxaram e os desequilibra com seu peso, soltando seus braços e empurrando-os ao chão. Você chuta o guarda que estava com a sua espada, tomando-a de volta enquanto ele cai. Antes que eles consigam se levantar você some pelos corredores do castelo e se esconde em um das passagens secretas do rei.
Você luta para se soltar, tenta usar seu peso, mas os guardas se mantém firmes. Você não desiste e um dos guardas se irrita e enfia a espada em seu estômago. Você é levado arrastado sangrando e jogado à cela já sem vida.
Você aguarda calmamente sendo colocado na cela. Após ser trancado os guardas o abandonam. Não há ninguém para vigiá-lo.
Você utiliza um velho feitiço de intangibilidade e atravessa as barras da prisão.Você reza para seu Deus pedindo um pequeno auxilio e de repente a tranca da cela está avariada, você pode abri-la facilmente. Você está livre e agora deve resolver como acabar com os planos do maligno Barão.
Você falha em sua tentativa de feitiçoVocê falha em suas preces e é ignorado por seu deus.Você não consegue pensar em outra solução para se libertar tão cedo.
Sem exitar você veste o anel, sendo logo revestido por uma sensação de poder e invulnerabilidade. Um vulto passa pelas janelas do corredor, tão grande que tapa o sol de várias janelas ao mesmo tempo gerando um momento de escuridão. Você coloca a cabeça para fora e observa um gigantesco dragão com pele que parece brasa quente e lava. Ele sobe ao céu e cobre momentaneamente o sol, descendo em seguida como um meteoro em sua direção. Com um rasante ele cria um estrondoso buraco na parede, se agarra na beirada, olha para você e abaixa a cabeça. Você exita um pouco mas sobe em sua nuca. Ele levanta voo levando você junto.
Logo o Barão aparece com dois soldados. Ele faz com que eles te segurem e enfia sua própria espada em sua barriga.

- Pronto, mais um suicídio. Eu tomarei esse reino após o fracasso deprimente dessa família real.-
A Fuga
Você foge do castelo silenciosamente utilizando as passagens secretas da família real, monta em seu cavalo e corre em busca do Anel do Dragão.
Ao retornar ao pântano você gasta horas enfiado no lamaçal enevoado em busca do anel, onde certamente você o havia jogado. Você só percebe que o dia terminou quando nota que não consegue enxergar mais nada além de pequenos insetos piscantes pelo ar. Você tenta voltar para fora do pântano em busca das estrelas e da lua para se guiar, a apenas alguns passos dali, certo de que está voltando pelo mesmo caminho, mas acaba adentrando mais no pântano e ficando preso na lama que passa a te engolir lentamente. Você se desespera e tenta fugir, mas quanto mais se move mais afunda, até ser completamente engolido. Seu último momento é a asfixia do próprio enterro.
Ao retornar à floresta, você desliza sutilmente até as árvores onde enterrou o anel, reconhece com dificuldade o ponto escondido e cava desesperadamente com as mãos. Quando vê, você já abriu um buraco grande o suficiente para se esconder, mas nada de encontrar o anel. Não adianta, ele está perdido, poderá cavar até a morte e nunca o encontrará. E se continuar mexendo nestas terras provavelmente a morte o encontrará logo.
Ao retornar para a montanha você rapidamente encontra o buraco onde deixou o anel, se esgueirando cegamente buscando a pedra apenas com o tato das mãos. Após alguns minutos de busca você reconhece a pedra, remexe na terra fofa abaixo dela e encontra o precioso anel.
Sem exitar você veste o anel, sendo logo revestido por uma sensação de poder e invulnerabilidade. Uma sombra enorme atravessa rapidamente seu campo de visão, algo sobrevoando sua cabeça acaba de passar na frente do sol. Um gigantesco dragão com pele que parece brasa quente e lava se aproxima e pousa no pé da montanha. Ele deve ter uns 10 metros de altura enquanto apoiado em suas quatro patas e a cabeça levemente erguida. Você que havia sofrido um pouco escalando o pé da montanha por alguns minutos agora desce sem esforço, sendo carregado pelo dragão, que balança suas gigantescas asas e levanta voo com você entre os dedos. Ele sabe o que você quer, ele sabe para onde vai.
Após uma longa busca correndo pelos cantos do castelo e fugindo da vista dos guardas, você localizou o Barão atravessando o jardim e se lançou furiosamente em sua direção. A única oportunidade neste local é confronta-lo de frente. Logo ele notou sua presença correndo em sua direção, empunhou a espada e se preparou para o combate. Por sorte os guardas mais próximos estão longe o suficiente para vocês travarem uma batalha definitiva. É sua única chance.
Você veste o anel enquanto corre pelo gramado do jardim em direção ao Barão. O chão escurece ao seu redor. Uma sombra gigantesca encobre sua posição e avança junto com você. Você mal pôde olhar para cima e ver o enorme dragão de pele em brasas incandescentes quando ele te agarrou pelos ombros, lançou ao ar e o pegou sentado em sua nuca. Você sente que há uma ligação com o animal, sua vontade se torna os movimentos dele. Ele fará o que você mandar!
Você está sobre o dragão sobrevoando o castelo e avista o Barão. O dragão e você estão conectados, você o sente, ele age conforme a sua vontade. Em um mergulho profundo você avança contra o Barão. Com menos de 10 metros de altura do chão o dragão abre as asas e desliza ferozmente sobre as cabeças dos guardas e do Barão. Uma longa e violenta baforada de fogo transforma o jardim do castelo em carvão. Todos são incinerados e o dragão bate as asas subindo novamente aos céus. Tanto poder, tanta liberdade. Você sente a glória da vitória, ninguém mais te subjugará, ninguém ficará em seu caminho. O reino é seu, completamente seu! Mas as pessoas, o povo, nunca estarão satisfeitos, sempre haverá um tolo, dez tolos, milhares de tolos querendo lutar! Que todos queimem no inferno! Você e o dragão botam o reino em chamas e transformam toda a região em um deserto negro. Ninguém mais ficará em seu caminho.
Sobrevoando o castelo você e o dragão avistam o Barão. Um mergulho profundo e rapidamente você está a menos de dez metros dele. Uma baforada de fogo acabaria com o Barão instantaneamente! Sim! … Não! … Você não quer matar os guardas, nem danificar o castelo. Apenas o Barão deve morrer, ninguém mais! O dragão pousa em frente ao Barão, que olha para cima com dificuldade de visualizar todo o animal. Demonstrando horror e desespero, ainda assim ele grita: “Você não pode me deter!”. Mal ele terminou a última palavra e já estava em meio aos dentes dilacerantes do dragão.

Você mal se sentiu vitorioso quando um jovem guarda chega correndo e gritando. Todos que olhavam para você se viram para ele e o silêncio paira.

- O príncipe está morto! - grita o jovem ofegante - O príncipe está… morto… o Barão está morto?! Meu deus, ele é o demônio! Matou o Barão e o Príncipe!

Todos os guardas se voltam novamente para você, exitantes quanto ao dragão mas convencidos de que o mal deve ser combatido. Após um momento de pernas trêmulas, os guardas começam a correr em sua direção. Mata-los não irá resolver. O dragão levanta voo e te leva ao alto da montanha.

Após muito pensar, tudo o que importava para o reino está destruído, nada que você faça poderá faze-lo voltar ao que era. Uma nova era, um novo reinado, um novo inimigo. Você precisa partir. Juntos, você e o dragão, viajam em busca de um novo lar.
Você empunha sua espada com firmeza, correndo em direção ao Barão. Seus olhos fixos nos dele, sem exitar. No momento certo você deve atacar, o melhor golpe, o único golpe, sem chance de defender, sem chance de esquivar. Este é o momento, mãos firmes, braços soltos, equilíbrio e ataque!
Enquanto corre ferozmente contra o Barão você busca na memória um feitiço de ataque simples, rápido e mortal. Algo que não possa errar, não possa falhar, algo que já fez várias vezes! Mas não! Nada mortal! Ele deve continuar vivo. Mata-lo não resolve. SEMENTARIUM VIVUS, a magia das plantas! O gramado irá crescer e aprisiona-lo. Ele nem perceberá como aconteceu.
Sua investida foi precipitada, antes que você terminasse o movimento o Barão arremessa uma adaga acertando seu peito e levando-o ao chão. Um forte impacto causa um grande estontecer e sua visão se ofusca. O céu azul e brilhante pesa contra seu rosto. Você não sente seus membros e quase não consegue ouvir os ruídos ao seu redor. O Barão se aproxima e olha direto em seus olhos com um sorriso maléfico.

- Você é patético! Era o último obstáculo em meu caminho e por fim, não passou de uma formiga esmagada com um simples passo.

A risada do Barão ecoa em seus ouvidos enquanto o som se distancia e a sua visão se apaga.
Colhendo O Que Plantou
Com o Barão derrotado, caído aos seus pés, você alerta bravamente aos guardas que chegaram afoitos para protege-lo.

- Acalmem-se, amigos. O Barão está por trás das mortes e o sumiço do príncipe! Não é verdade, seu desgraçado? Confesse e prometo um julgamento justo.

- Você não pode fazer nada sem seu precioso príncipe! - Resmungou o Barão babando sangue.

- Fale onde escondeu o príncipe ou farei da sua morte uma eternidade no inferno! - Você pressiona com sua [arma] a ferida aberta em seu ombro.

- Aaaahhrrrgg! Você não pode fazer nada!

- Eu sou o guardião do príncipe, eu sou fiel ao rei e você, seu rato imundo, é que não pode fazer mais nada. Não há mais feitiços e encantamentos para encobrir suas mentiras. Eu mesmo acabei com a bruxa da sua mulher.

- Nãããooo!!

- Ande, conte onde está o príncipe, antes que eu perca a paciência e desista da minha oferta!

- Tudo bem… eu confesso. Eu te levo até o príncipe.
Antes de ergue-lo do chão, um grande vulto passa deslizando por suas cabeças. Uma enorme sombra viaja pelo chão e direciona os olhares ao gigante dragão de fogo. Sua pele é rochosa, negra e brilhante, como carvão em brasa. Ele se senta no muro do castelo, à beira do jardim. Em sua cabeça está sentado um rapaz magro de com pele clara e longos cabelos verdes. Suas orelhas abertas e pontudas não conseguem se esconder atrás do volumoso cabelo. Ele é um elfo da floresta e definitivamente encontrou o anel que você havia enterrado.

- Creio que vosso príncipe não seja mais importante. Tão pouco suas desavenças. Vocês humanos são deprimentes e por isso, eu e meu amigo aqui estamos declarando oficialmente o início de uma nova era para este reino de escória.
O Barão o leva até uma cabana no vilarejo que beira o castelo. Os guardas arrombam as portas e rendem dois homens que bebiam à mesa. Num dos quartos você encontra o príncipe amarrado à uma cama de pedras e feno.

- Magnus! Finalmente! Graças a Deus você está vivo! - Você chora de alegria enquanto desamarra o jovem príncipe e o ajuda a levantar.

- Eu tive muito medo, NOME. Como pôde nos abandonar!

- Desculpe, Magnus, eu devia ter ficado… foi um pedido de seu pai…

- Meu pai, meu pai… aquele velho idiota! Tudo isso é culpa dele!

- Não diga isso! Seu pai foi um grande rei, um grande líder, e um grande amigo!

- Ele estava tão ocupado sendo rei e se esqueceu de ser meu pai.

- Magnus… o Julian te amava, ele só sabia falar de você nesses últimos dias.

- Pois ele esqueceu de falar COMIGO! Mas isso não importa mais. Ao ser trazido aqui percebi que ele estava tão preocupado em ser rei que se esqueceu de cuidar do reino. Olhe à sua volta, NOME, olhe para esta cama! Estas pessoas foram compradas com um punhado de cabras. CABRAS!

- Mas o reino sempre foi assim, Magnus. Existem pessoas simples e pobres além dos nobres do castelo.

- Como você pode ser tão burro, NOME? ESSAS PESSOAS SÃO O POVO! Isso vai mudar, o reino vai mudar. De hoje em diante eu trarei uma nova era de prosperidade a esse reino. Você está comigo, NOME?
Após refletir sobre a situação você covardemente desiste dos seus sonhos, dos seus amigos, da sua família e do orgulho de fazer parte de um grande reino. Você foge com vergonha e decepção para uma terra distante onde passará o resto de sua vida com as sombras do passado.
Já entendi, me leve para a aventura!
Arkun - O guerreiro
Físico 8
Mental 2
Carisma 6
Habilidade principal: Domina a arte da guerra, é capaz de matar um homem com apenas um golpe, mesmo com as mãos livres.
Portus - O Mago
Físico 3
Mental 8
Carisma 2
Habilidade principal: Domina a arte da magia, pode executar e cancelar feitiços mesmo sem ferramentas adequadas. Reconhece criaturas mágicas com facilidade.
Trent - O Clérigo
Fisico 5
Mental 5
Carisma 8
Habilidade principal: É tão bom na espada quanto com as palavras. Um excelente comunicador, capaz de trazer as sombras mais malignas para a luz da sabedoria e do amor. Possui o apoio divino em seu caminho, sendo auxiliado nos piores momentos.
O Pântano Sombrio: Há longos três dias de viagem o pântano é o lugar mais difícil, perigoso e morto que qualquer criatura poderia pensar em passar. Sua lama é traiçoeira e facilmente o anel se perderia eternamente. Como guardião você tem medo de ficar tanto tempo longe do príncipe e talvez nem o anel e nem você volte desta viagem.
A Floresta dos Elfos: Há dois dias de viagem, esta floresta é bem viva e selvagem, sendo não apenas habitada por diversas criaturas selvagens e mágicas, como também é guardada pelos elfos há séculos. Poucos humanos sobrevivem ao invadirem as terras dos elfos, mas basta adentrar levemente em algumas árvores e enterrar rapidamente o anel antes que notem sua presença. Com certeza nenhum humano será capaz de tocar este anel novamente.
A Montanha do Beholder: Há menos de um dia de viagem, na beira dos limites do reino, a montanha possui segredos que poucos como você conseguem atravessar para acessar áreas obscuras e cavernas isoladas. É um local fácil para jogar o anel em um buraco qualquer e perdê-lo das mãos humanas por séculos.
Você decide arremessar o anel para dentro do pântano.
Você acha uma boa ideia enterrar o anel em algum ponto secreto onde possa reencontrá-lo mais tarde.
Você sabe que o melhor é esconder o anel em um ponto secreto para que ninguém nunca o encontre, mas é bom ser capaz de recuperá-lo um dia.
Você muda de ideia e resolve mantê-lo consigo para um momento de emergência. Guardará como parte de si e só usará quando não houver mas esperança… ao menos é o que espera.
Irritado, você o agride com um soco.
Você evita agredi-lo e insiste um pouco mais na conversa.
Você fica intrigado com o que o Taverneiro disse e corre para falar com o Conde.
Você procura pistas discretas pelo aposento.
Você sai pelos aposentos procurando pelo Duque.
Você busca por alguma pista do assassino
Você se dirige diretamente para o aposento do Conde.
Você decide ir para a Taverna Real para fazer perguntas ao taverneiro que provavelmente deve ter visto o jovem príncipe.
Você se dirige aos aposentos do príncipe Magnus para tentar encontrar alguma pista de seu paradeiro.
Você procura a Rainha, mesmo neste momento inoportuno, pois ela deve saber alguma coisa.
Você para por um instante e pensa em toda essa situação absurda, então responde propriamente o jovem soldado.
Você segue para o aposento do Conde.
Você se convence de que ela é uma bruxa e está por trás das mortes e do desaparecimento do príncipe. Você executa um ataque rápido antes que ela se aproxime.
Você está preocupado em encontrar logo o príncipe e acha melhor correr para encontrar o Conde no salão principal.
Você quer tentar tirar mais informações da Condessa.
Você corre atrás dela antes de perdê-la de vista.
Você deixa ela fugir e segue para o salão procurando o Conde, encontrar o príncipe é sua prioridade.
Você a ataca com sua espada.
Você executa um ataque mágico.
Você acredita que um auxilio divino possa ser mais adequado.
Você percebe uma oportunidade de liberdade enquanto está fora da cela e decide lutar contra os guardas para fugir.
Você acredita que sozinho na cela terá uma oportunidade melhor de se libertar.
Você decide usar o anel para se libertar e resolver as coisas de uma vez.
Você executa um feitiço para se libertar.
Você clama por um auxilio divino para se libertar.
Você percebe que esta é a hora de desespero em que poderia recuperar o anel.
Você corre sem exitar para enfrentar o Barão e dar um fim à essa tragédia.
O melhor é voltar e enfrentar o Barão com suas próprias mãos.
O melhor é desistir do reino, afinal a família real já está perdida, o príncipe está morto a essa altura e logo você também estará se voltar.
O anel será um trunfo em um momento de desespero, agora você volta para o reino para enfrentar o Barão.
Não há tempo a perder, o anel resolverá tudo facilmente.
Situações extremas pedem medidas extremas, apenas o anel poderá salva-lo.
O que sabe o Barão sobre espadas? Empunha uma versão enfeitada e mal soube retira-la da bainha. Um golpe certeiro será inevitável e definitivo.
Ele pode defender um golpe, mas não pode se esquivar de um feitiço.
Um momento crítico não pode ser apostado, você veste o anel para acabar isso de uma vez por todas.